sábado, 31 de agosto de 2013

O Foro São Paulo.

Fundado em 1990 por Lula e Fidel Castro — por ideia de Lula, como ele mesmo revelou em maio de 2011 [ver Vídeo 3] —, o “Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”, como escreveu o filósofo Olavo de Carvalho em 2007.

Por quase duas décadas, a imprensa brasileira ignorou — para não dizer escondeu — a existência do Foro de São Paulo, e quem quer que ainda fale a respeito é acusado de "teórico da conspiração", seja por "idiotas úteis" (como Lenin se referia a seus colaboradores inconscientes), seja por militantes cínicos, de modo que, se não há mesmo cura para os segundos, os primeiros ao menos, diante das provas aqui reunidas, precisarão escolher se serão tão cínicos quanto eles, ou se finalmente admitirão a própria idiotice — etapa fundamental do seu processo de cura.

PT/FARC/FORO - SEQUÊNCIA DE FATOS Em 24 de setembro de 2007, Olavo de Carvalho publicou o artigo "O perigo sou eu", no qual pede mais uma vez ao leitor — já o tinha feito em "Relendo notícias", de 2003 — a gentileza de examinar brevemente esta sequência de fatos:

"· Abril de 2001: O traficante Fernandinho-Beira Mar confessa que compra e injeta no mercado brasileiro, anualmente, duzentas toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano.

· 7 de dezembro de 2001: O Foro de São Paulo, coordenação do movimento comunista latino-americano, sob a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, lança um manifesto de apoio incondicional às Farc, no qual classifica como 'terrorismo de Estado' as ações militares do governo colombiano contra essa organização.

· 17 de outubro de 2002: O PT, através do assessor para assuntos internacionais da campanha eleitoral de Lula, Giancarlo Summa, afirma em nota oficial que o partido nada tem a ver com as Farc e que o Foro de São Paulo é apenas 'um foro de debates, e não uma estrutura de coordenação política internacional'.

· 1º de março de 2003: O governo petista estende oficialmente seu manto de proteção sobre as Farc, recusando-se a classificá-las como organização terrorista conforme solicitava o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

· 24 de agosto de 2003: O comandante das Farc, Raul Reyes, informa que o principal contato da narcoguerrilha no Brasil é o PT e, dentro dele, Lula, Frei Betto e Emir Sader.

· 15 de março de 2005:
Estoura o escândalo dos cinco milhões de dólares das Farc que um agente dessa organização, o falso padre Olivério Medina, afirma ter trazido para a campanha eleitoral do sr. Luís Inácio Lula da Silva. O assunto é investigado superficialmente e logo desaparece do noticiário.

 
· 2 de julho de 2005: Discursando no 15º. Aniversário do Foro de São Paulo, o sr. Luís Inácio Lula da Silva entra em contradição com a nota de 17 de outubro de 2002, confessando que o Foro é uma entidade secreta, 'construída para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política', que essa entidade interferiu ativamente no plebiscito venezuelano e que ali, em segredo, ele próprio tomou decisões de governo junto com Chávez, Fidel Castro e outros líderes esquerdistas, sem dar ciência disto ao Parlamento ou à opinião pública.

· 9 de abril de 2006: O chefe da Delegacia de Entorpecentes da PF do Rio, Vítor Santos, informa ao jornal O Dia que “dezoito traficantes da facção criminosa Comando Vermelho — entre eles pelo menos um da Favela do Jacarezinho e outro do Morro da Mangueira — vão periodicamente à fronteira do Brasil com a Colômbia para comprar cocaína diretamente com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os bandidos são alvo de investigação da Polícia Federal. Eles ocuparam o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar”.

· 12 de maio de 2006: O PCC em São Paulo lança ataques que espalham o terror entre a população. Em 27 de dezembro é a vez do Comando Vermelho fazer o mesmo no Rio de Janeiro.

· 18 de julho de 2006: O Supremo Tribunal Federal, sob a pressão de um vasto movimento político orquestrado pelo PT, concede asilo político ao falso padre Olivério Medina, agente das Farc.

· 16 de maio de 2007: O juiz Odilon de Oliveira, de Ponta-Porã, divulga provas de que as Farc atuam no território nacional treinando bandidos do PCC e do Comando Vermelho em técnicas de guerrilha urbana.
 
· 12 de fevereiro de 2007: As Farc fazem os maiores elogios ao PT por ter salvo da extinção o movimento comunista latino-americano por meio da fundação do Foro de São Paulo.

· Agosto de 2007: Nos vídeos preparatórios ao seu 3º. Congresso, o PT admite que seu objetivo é eliminar o capitalismo e implantar no Brasil um regime socialista; e fornece ainda um segundo desmentido à nota de Giancarlo Summa, ao confessar que o Foro de São Paulo é 'um espaço de articulação estratégica' (sic).

· 19 de setembro de 2007: Lula oferece o território brasileiro como sede para um encontro entre Hugo Chávez e os comandantes das Farc.

Entre esses fatos ocorreram outros inumeráveis cuja data não recordo precisamente no momento, entre os quais o fornecimento maciço de armas às Farc pelo governo Hugo Chávez, uma campanha nacional de mídia para desmoralizar o analista estratégico americano Constantine Menges que divulgava a existência de um eixo Lula-Castro-Chávez-Farc, os tiroteios entre guerrilheiros das Farc e soldados do Exército brasileiro na Amazônia, as denúncias de que as Farc davam treinamento em guerrilha urbana aos militantes do MST e, é claro, várias assembléias gerais e reuniões de grupos de trabalho do Foro de São Paulo.

A existência de uma ligação profunda, constante e solidária entre o PT e as Farc é um fato tão bem comprovado, que quem quer que insista em negá-la só pode ser parte interessada na manutenção do segredo ou então um mentecapto incurável. (...)"

Trechos do discurso de Lula, em que ele lembra de quando teve a ideia do Foro e do dia em que conheceu Fidel Castro, admite que Chávez tentou um golpe na Venezuela, e mostra como os participantes da entidade foram conquistando o poder em toda a América Latina, país por país (além, é claro, de soltar todas as suas bravatas eleitoreiras): "(...) Querido companheiro Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e sua companheira Rosario [Murillo]; querido companheiro [Ricardo] Alarcón [de Quesada], representando aqui o extraordinário povo cubano; querido companheiro [Nicolás] Maduro, chanceler da Venezuela, queridos companheiros latino-americanos e convidados para essa 17ª reunião do Foro de São Paulo.

Eu tenho sempre a preocupação, querido [José Manuel] Zelaya, de participar desses Foros e falar em português. [Trecho inaudível...] não entende nada do que 'yo hablo'. [Risos.] Eu tenho um tradutor que é um cubano naturalizado brasileiro. Se precisar o tradutor pode traduzir para que todo mundo entenda o que estou “hablando”. Se entende... Bom, se não entender, eu não tenho culpa.


Eu queria dizer a todos vocês que eu tô emocionado porque faz muito tempo que eu não participo de uma reunião do Foro de São Paulo. Parece que a última foi no Bar Latino em São Paulo em 2005, mas muito de passagem. E eu lembro quando tivemos a ideia de construir o Foro de São Paulo. Em 1985, eu fiz uma entrevista para um jornal brasileiro, e eu dizia que não era possível um metalúrgico chegar à presidência pelo voto e disputando democraticamente uma eleição. Quatro anos depois, eu fui à primeira disputa presidencial, fui para a segunda volta [turno], e terminei as eleições com 47% dos votos. O PT saiu muito fortalecido daquela eleição. Os partidos de esquerda que estão aqui, brasileiros — não sei se estão todos, mas o PCdoB, o PSB, não sei se estão... o PDT — que estiveram juntos comigo, todos nós saímos muito fortalecidos.


E aí então veio a ideia, conversando com os companheiros cubanos num primeiro momento, de fazermos uma reunião da esquerda latino-americana. E fizemos em São Paulo, no Hotel Danúbio que já não existe mais, em junho de 1990, a nossa primeira reunião. Havia, meu querido Maduro, tantos partidos de esquerda na América Latina e tantas divergências, que só da Argentina compareceram 13 partidos políticos, e a única coisa que unificava os argentinos eram os gols de Maradona na Copa do Mundo de 1990. [Risos. Aplausos.] Havia um processo de desconfiança muito grande entre toda a esquerda latino-americana. Nós não tínhamos ainda aprendido uma lição básica que iria permitir que a esquerda chegasse ao poder. Nós temos um brilhante educador brasileiro, que já morreu, um dos mais importantes, que muitos latino-americanos conhecem, Paulo Freire, e ele dizia: 'Juntar os diferentes para derrotar os antagônicos.'

E nós fomos aprendendo a conviver entre nós, e fomos construindo uma relação democrática difícil, complicada, muitas vezes era necessário muita paciência. Eu lembro que uma vez na reunião do Foro de São Paulo em El Salvador, nós não deixamos o Chávez participar, porque Chávez tinha tentado o golpe na Venezuela e nós não deixamos ele participar. Era muito difícil. Havia um processo de desconfiança entre nós muito grande. E de coração eu quero dizer pra vocês que uma das forças políticas que mais contribuiu para que nós chegássemos a construir o que nós construímos foram os companheiros do partido comunista cubano, que sempre tiveram paciência e experiência de nos ajudar. Não posso desmerecer o trabalho do companheiro Marco Aurélio Garcia, que hoje está no governo, não está aqui, mas que participou de quase todas as reuniões do Foro de São Paulo.


Eu fico imaginando que algumas pessoas não estão mais aqui entre nós. E eu queria saudar aqueles que não estão aqui entre nós, homenageando o companheiro Schafik [Handal], da Frente Farabundo Martí, que não está entre nós. [Aplausos.] Nós estamos um pouco mais velhos. Quando começou o Foro, eu não tinha nenhum cabelo branco. Tomaz Borges tinha todo o cabelo na cabeça. [Risos] Daniel Ortega era cabeludo. [Risos] Ou seja: nós estamos cansados, mais do que quando começamos o Foro. Mas o caminho que nós percorremos não pode perder a importância das nossas conquistas. Nós estamos falando de 21 anos. Vinte e um anos é o tempo de maturidade de um jovem ou de uma jovem. E nesses 21 anos, olhemos a fotografia da America Latina de 1990 e olhemos a fotografia da America Latina de 2011, e nós vamos perceber que um verdadeiro furacão de democracia passou pelo nosso continente. Um verdadeiro furacão.

Eu fico olhando a América do Sul. Quando cheguei à presidência em 2002, só tinha o Chávez. Mesmo assim, tinha sofrido um golpe. Depois, veio [Nestor] Kirchner. Depois de Kirchner, veio eleições no Paraguai. Depois, no Uruguai, com Tabaré [Ramón Vázquez Rosas]. Depois veio no Equador. E nós fomos fazendo uma mudança extraordinária que culminou com a eleição do companheiro Evo Morales na Bolívia. [Aplausos.] É a demonstração mais viva dessa evolução política da esquerda latino-americana. [Aplausos.]


Porque esses meninos, e eu digo meninos porque tive o prazer de participar no dia 19 de
julho de 1980 do primeiro aniversário da Frente Sandinista quando o orador principal foi Tomás Borges, o dia em que eu conheci Fidel Castro e fomos comer uma lagosta na casa não sei de quem, e eu lembro perfeitamente bem que, depois de chegar ao poder por uma revolução, no momento certo a Frente Sandinista não teve medo e convocou eleições democráticas. Perdeu. Daniel é o único ser humano do planeta que perdeu mais eleições do que eu. Eu perdi três eleições. Daniel perdeu quatro eleições. [Risos.] Quatro eleições. Entretanto, por nenhum momento, por mais acusado que esse companheiro fosse, ele deixou de acreditar que o caminho da democracia que a Frente Sandinista tinha optado era o melhor para a Nicarágua. E agora está o companheiro de volta para a presidência da República pela via do voto direto. Eu, como vocês estão percebendo, tenho muita dificuldade de fazer qualquer discurso de oposição depois de oito anos de governo.

Mas vou dizer uma coisa à nossa querida companheira [Aída 'Mocha' García Naranjo] tratada carinhosamente de 'Mocha'. Uma coisa que nós fizemos no Brasil e poderia ser feito [sic] no Peru era provar que aquele discurso de que primeiro a economia tem que crescer para depois distribuir é apenas meia verdade. Porque na maioria dos nossos países a economia cresceu e não foi distribuído. E no Brasil nós provamos que fazer ao inverso deu resultado. Primeiro distribuir pra fazer a economia crescer. [Aplausos.] Nós provamos três coisas no Brasil. Primeiro: de que é possível distribuir e essa distribuição fazer com que os pobres se transformem em cidadãos. Segundo: combinar exportação com importação. Porque no Brasil historicamente se falava que quando você exportava você diminuía o mercado interno, e quando você fortalecia o mercado interno você diminuía as exportações. No Brasil, nós crescemos o mercado externo e fortalecemos o mercado interno. Terceira derrota que nós impusemos à tese de que era preciso crescer para distribuir: diziam que não se podia aumentar o salário dos trabalhadores e nem o salário mínimo que causava inflação. Nós aumentamos o salário mínimo em 62% no meu governo, e durante oito anos 87% dos trabalhadores tiveram ganho real de salário acima da inflação. Geramos 15.300.000 empregos formais em oito anos de mandato. Desapropriamos 47 milhões de hectares de terra. Assentamos 590 mil pessoas. E dobramos o financiamento para agricultura familiar. Dobramos o [inaudível] crédito. Nós saímos de 70 milhões de trabalhadores com contas bancárias para 115 milhões de trabalhadores. Ou seja: 45 milhões de trabalhadores em 8 anos viraram cidadãos com acesso à bancalização.

E tudo isso, querida Mocha, eu conversava muito com meu amigo [Alejandro] Toledo e conversava muito com Alan García. Quantas e quantas vezes eu dizia: 'Companheiro, a coisa mais fácil, a coisa mais barata, o que custa menos pa
ra um governo é gastar dinheiro com o pobre, porque o pobre custa muito pouco para o Estado.' E quando nós criamos o Bolsa-Família, até alguns companheiros da esquerda no meu pais diziam que era política assistencialista. E as pessoas não sabem o milagre que uma mãe faz com 40, ou 50, ou 60 dólares na mão. Um rico dá de gorjeta depois de tomar um uísque. Mas uma mãe pobre, ela é capaz de levar comida para um filho para muitos dias com pouco dinheiro. E nós, no meio da crise, colocamos praticamente 52 milhões de brasileiros, ou 13 milhões de famílias, para receber uma ajuda mínima.

E essa gente se transformou em consumidor, se transformou em gerador de emprego, e se transformou em pessoas que ajudaram a economia a crescer. Um dado importante: no auge da crise de 2008, a classe C da região mais pobre do Brasil, que é o Nordeste e o Norte, consumiram mais do que a classe A e a classe B da região sul do país, numa demonstração que quando o pobre tem um pouquinho de dinheiro na mão, ele não deposita no banco pra especular. Ele vai comprar comida, ele vai comprar roupa, ele vai fazer com que a roda da economia comece a girar. É por isso que, em apenas 8 anos, nós tiramos 28 milhões de brasileiros da extrema pobreza e colocamos 36 milhões na classe média. Eu acho que poucas vezes foi possível um país sofrer um processo de evolução, de transformação econômica que nós sofremos no Brasil. (...)"
 
FORO DE SÃO PAULO ESTÁ POR TRÁS DAS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL - JUNHO/2013

Notas de Olavo de Carvalho:

"O movimento arruaceiro foi lançado pelo Foro de São Paulo, como confessou o sr. Valter Pomar, para forçar um 'upgrade' do processo revolucionário, passando da fase 'de transição' para a de 'ruptura'. Como sempre acontece nessas ocasiões, alguns líderes da primeira fase teriam de ser sacrificados, caso não se adaptassem rapidamente ao novo ritmo das mudanças. A presidenta Dilma Rousseff e até o PT como um todo apareciam no cardápio como fortes candidatos à posição de cabeças cortadas. A "Constituinte" de Dona Dilma é apenas um recurso desesperado a que ela faz apelo para salvar o próprio pescoço, mostrando serviço ao Foro para provar que, em vez de ser passada para trás, pode tomar a dianteira do processo e tornar-se sua condutora em vez de sua vítima. Evidentemente, isso implica atenuar um pouco o sentido da 'ruptura' e esticar um pouco a fase de 'transição', criando uma etapa mista que assegure a sobrevivência, no poder, de pelo menos uma parte da primeira geração de líderes revolucionários, tradicionalmente a candidata maior ao exílio ou ao cemitério quando chega a fase da 'ruptura'. Como todo governante 'de transição', Lula e Dilma sempre viveram de arranjos e acomodações, aos quais agora o Foro de São Paulo queria dar um 'basta'. A reação 'de direita' que se viu nas ruas mostrou que a 'ruptura' era um tanto prematura demais, e isso, de certo modo, devolveu a iniciativa do processo ao governo 'de transição'. Meno male. Em todo caso, o fator agente decisivo é, agora como antes, o Foro de São Paulo. Dilma é o rabo que jamais abanará o cachorro."

 (Olavo de Carvalho)

"TODA REVOLUÇÃO COMUNISTA É FEITA PELA ESQUERDA CONTRA A ESQUER

DA. A REVOLUÇÃO É UM MONSTRO QUE SE ALIMENTA DE SI MESMO. FOI SEMPRE ASSIM, NUNCA SERÁ DE OUTRO MODO. A PRIMEIRA LEVA DE REVOLUCIONÁRIOS É SEMPRE SACRIFICADA. ISSO É UM DADO HISTÓRICO FUNDAMENTAL, MAS MUITO IGNORADO NO BRASIL."

 (Olavo de Carvalho)

"A esquerda inventa mil novas propostas, mil novas leis, mil novos programas, sabendo que uns irão adiante, outros serão barrados, mas TODOS manterão a direita ocupada em discussões sem fim enquanto o poder do Foro de São Paulo cresce de um modo ou de outro. Por exemplo, se o casamento gay é aprovado, é uma vitória. Se é rejeitado, dá ocasião a novos protestos. E assim por diante. Do mesmo modo, o Foro ganha com o sucesso do PT, que amplia os seus meios de ação, ou com o fracasso do PT, que é capitalizado como argumento em favor da 'ruptura'. Hegemonia é isso: é dominar o tabuleiro e ganhar pelos dois lados. CHEGA de discutir propostas uma a uma. O que é preciso é queimar a raiz de onde TODAS elas nascem.

(Olavo de Carvalho)

"Aviso: Não peçam meu apoio a nenhum movimento que seja 'contra a Dilma', 'contra o PT', 'contra os corruptos' ou coisa assim. Só apóio o que seja:
CONTRA O COMUNISMO
CONTRA O FORO DE SÃO PAULO
Estou muito velho para perder meu tempo com VEADAGENS CÍVICAS."

(Olavo de Carvalho)

"O negócio não é 'Não vote no PT'. É NÃO VOTE EM COMUNISTA. Em nenhum comunista, seja do PT ou de onde for, seja ostensivo ou camuflado. Coisas como PSTU e PSOL são INFINITAMENTE PIORES do que o PT.
NÃO VOTE EM COMUNISTA.
NÃO VOTE EM PUXA-SACOS DO COMUNISMO.
NÃO VOTE EM CÚMPLICES DO COMUNISMO."

(Olavo de Carvalho)

"Impeachment da Dilma para que? Para trocá-la por outro membro do Foro de São Paulo?
AUDITORIA NO FORO DE SÃO PAULO - JÁ!"

(Olavo de Carvalho)

"Em vez de lutar contra infindáveis PECs, PLs, decretos, etc., tentando matar baratas pelo método de jogar uma naftalina na cabeça de cada uma, vão direto ao ponto:

AUDITORIA NO FORO DE SÃO PAULO - JÁ!"
(Olavo de Carvalho)

"Sou a favor da manifestação contra o Foro, porém o mais urgente é persuadir o Ministério Público — ou uma CPI — a investigar as finanças dessa instituição cujos recursos, misteriosíssimos, parecem ser ilimitados.
AUDITORIA NO FORO DE SÃO PAULO - JÁ!"
 
(Olavo de Carvalho)

"Chega de discutir pontos particulares do programa comunista. É preciso acertar no coração do bicho em vez de apenas roer-lhe as unhas."

(Olavo de Carvalho)

"Também chega de discutir lindas 'propostas positivas' para um Brasil melhor enquanto a praga comunista não for extirpada. Quando uma jovem está sendo estuprada, não é hora de sonhar com um lindo casamento, filhinhos, uma casa própria etc. É hora de parar o estuprador."
 
(Olavo de Carvalho)

"Já escrevi que, na infância, eu tinha um tremendo complexo de burrice, achava que todo mundo entendia tudo e só eu era o cego perdido no tiroteio. Adotei como objetivo da minha vida entender e explicar — se possível — o que se passa. Não sou líder de merda nenhuma, não tenho ideologia definida, não tenho nenhum programa de ação a oferecer. Mas posso fornecer, aos interessados, algumas informações e análises históricas para que, no devido tempo, descubram o que fazer — e façam. Como diria o Pernalonga: That's all, folks."

 (Olavo de Carvalho)

Ver também: "Quem paga?" e "Caos e estratégia", de Olavo de Carvalho.

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