sábado, 31 de agosto de 2013

A Fundação Rockefeller.

John David Rockefeller Nixon nasceu em 1839, em Richford, no estado de Nova York. Seus pais eram muito pobres, mas ele frequentou a escola. Foi aluno regular nas outras matérias, mas muito bom em matemática. O que o ajudou a alcançar a sua maior conquista: o primeiro emprego (job, em inglês). Isto aconteceu em 26 de setembro de 1865, na cidade de Clevelandm, quando ele tinha 16 anos. Foi um emprego de contador num estabelecimento comercial. Ele começava no trabalho às seis e meia e trabalhava, muitas vezes, até a noite. Rockefeller considerava que o trabalho mudou a sua vida para melhor. Por isto, todos os anos, comemorava a data de 26 de setembro como o seu jobday (dia do primeiro emprego). Depois de três anos como empregado, criou o seu próprio negócio e, mais tarde, criou a Standard Oil Company que veio a tornar-se a maior empresa petrolífera do mundo. Tornou-se o homem mais rico do mundo e o mais rico de todos os tempos. Sua fortuna, em valores atuais, chegou a 330 bilhões de dólares.
Foi também o mais notável filantropo do mundo, criando a Fundação Rockfeller que patrocinou universidades, hospitais, institutos de pesquisas e campanhas para combater doenças endêmicas, principalmente a verminose, em países pobres.
 
Desde sua criação em 1913, a Fundação Rockefeller tem procurado identificar e
atacar pela raiz as causas do sofrimento humano. A Fundação foi pioneira na
filantropia global e continua a encontrar e financiar soluções a muitos dos grandes
desafios do mundo.

Hoje, a Fundação apóia trabalhos em todo o mundo que buscam ampliar
oportunidades para pessoas pobres e vulneráveis e ajudam a assegurar que os
benefícios da globalização sejam compartilhados. A Fundação oferece recursos,
promove parcerias e influencia o diálogo público no que se refere ao foco de
atuação: reparação de sistemas de saúde fracos e desatualizados; construção de
resiliência a degradação ambiental e mudança climática; resposta aos riscos da
urbanização acelerada; reconstrução de contratos sociais enfraquecidos; e
minimização das dificuldades de necessidade básicas.

A fundação e o aborto

O ex-diretor do programa de controle populacional da USAID, nos anos 70, Reimert Ravenholt, dizia que com o orçamento disponibilizado pelo Congresso Americano à USAID, um montante que representou na época, o segundo maior programa de ajuda externa já promovido pelos Estados Unidos em toda a sua história, menor apenas do que o Plano Marshal, que reergueu economicamente a Europa depois da Segunda Guerra Mundial, era possível reduzir de modo significativo o crescimento populacional de qualquer país do terceiro mundo, em um período de cinco anos, utilizando métodos convencionais como a esterilização e em apenas dois anos se pudesse ser utilizado o aborto.

No final dos anos 70, quando os dirigentes deste plano perceberam que sua apresentação como um plano norte-americano de controle populacional começava a ser questionado pelos países do terceiro mundo, o magnata do Petróleo John Rockefeller III, juntamente com uma cientista social que então trabalhava na Fundação Ford, resolveu introduzir o conceito de emancipação da mulher e dos direitos sexuais e reprodutivos, para que se pudesse impor a mesma coisa sem que se despertassem mesmas reações.

Com isso, organizações como a Fundação Ford e Organizações Rockefeller passaram a financiar ativamente redes de Ongs feministas, o movimento homossexual, a educação sexual liberal, a dissidência dentro da Igreja Católica, através de organizações como Católicas pelo Direito de Decidir, e outras similares. Além da introdução destes novos conceitos dentro da Organização das Nações Unidas para pressionar Nações em desenvolvimento e, especialmente da América Latina a legalizarem o aborto.

Os organismos que estão trabalhando internacionalmente pela aprovação do aborto, todos dispondo de muito dinheiro, são as fundações, (planejando e financiando as ações) e as organizações não governamentais (executando-as). Dentre elas estão as fundações Ford, Rockefeller, MacArthur, a Buffet (entre outras), e a International Planned Parenthood Federation (IPPF, que tem filiais em quase 150 países), a Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos, as Católicas pelo Direito de Decidir (que não são católicas, mas usam o nome para confundir principalmente os católicos), a Sociedade de Bem-Estar Familiar no Brasil (Benfam) e a International Pregnancy Advisory Services (IPAS), entre outras ONGs.
 
As fundações usam as ONGs para seus fins utilitaristas, da forma mais pragmática. O argumento, portanto, dos direitos reprodutivos não passa de retórica, que seduz os desinformados (entre eles, os políticos), em prejuízo de muitos, especialmente as mulheres pobres, que são as maiores vítimas dessa lógica inumana.  

 

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