sábado, 31 de agosto de 2013

O Relatório de Kissinger.

O Documento aponta medidas para conter o aumento populacional Aborto / reportagens Você sabe o que é o “Relatório de Kissinger”?

Já ouviu falar ou não sabe do que trata este relatório?

Esse documento afirma que o crescimento da população mundial é uma ameça aos países desenvolvidos e que para evitar este risco é necessário implantar uma política de controle da natalidade por meio de anticoncepcionais, esterilização em massa, criação de mentalidade contra a família numerosa, investimento maciço de milhões de dólares em todo o mundo com esse objetivo. O “Relatório de Kissinger” foi escrito no ano de 1974 pelo então secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger, intitulado como “Memorando de Estudo de Segurança Nacional 200: Implicações do Crescimento Populacional Mundial para a Segurança e os Interesses Ultramarinos dos Estados Unidos” e entregue a Gerald Ford, presidente norte-americano na época. De interesse exclusivo dos Estados Unidos, o documento foi o caminho encontrado para impedir o crescimento populacional dos países pobres, pois o grande medo do poderio norte-americano é perder os países nos quais têm interesses políticos, econômicos e estratégicos.

O documento cita a Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia como países fiscalizados pelos norte-americanos com relação ao crescimento populacional. Nas 198 páginas do relatório é possível verificar o início dessas políticas públicas e ideológicas para evitar o aumento das taxas de natalidade, as quais adotam as mais variadas táticas para diminuir o número de nascimentos nos países citados. “Deve-se dar prioridade ao programa geral de assistência às políticas seletivas de desenvolvimento nos setores que ofereçam a maior perspectiva de motivar mais as pessoas a querer famílias menores” (Memorando de Estudo de Segurança Nacional 200: Implicações do Crescimento Populacional Mundial para a Segurança e os Interesses Ultramarinos dos Estados Unidos, 1974. p.17). Outra informação alarmante que o documento traz é que nenhum país conseguiu reduzir o crescimento populacional sem recorrer ao aborto e sem o incentivo do uso de métodos contraceptivos. “Nós estamos lutando com gigantes, fundações internacionais e bancos mundiais que só emprestam dinheiro aos países pobres sob as condições de que vão adotar políticas de limitação da natalidade", denuncia padre Luiz De acordo com o presidente da Associação Pró-vida de Anápolis (GO), padre Luiz Carlos Lodi: “O aumento da população mundial é uma ameaça para os interesses externos dos Estados Unidos, o que é preciso controlar de qualquer maneira com esterilização em massa, anticoncepção e inclusive o aborto. É um fato que os Estados pouco populosos e ricos têm medo do crescimento dos países pobres e mais férteis e que tentam impor políticas de controle demográfico”. O sacerdote conta que o Brasil também acabou adotando políticas de controle populacional, porque até 1988 nenhuma outra Constituição Federal havia utilizado a expressão “planejamento familiar” em um dos seus artigos. “Regulamentar o ‘planejamento familiar’ o que é isso? Nada menos que regularizar a esterilização, que antes era um crime no Brasil classificado como lesão corporal gravíssima. Com esse projeto de lei a esterilização deixou de ser crime e passou a ser praticada pelo Estado, e está sendo praticada até hoje com o dinheiro público. Tudo isso por causa desse texto colocado na Constituição Federal”, ressaltou.

Segundo o presidente do Pró-vida de Anápolis, a luta contra estes movimentos políticos é dura, pois é preciso dialogar com os poderosos do mundo. “Nós estamos lutando com gigantes, fundações internacionais e bancos mundiais que só emprestam dinheiro aos países pobres sob as condições de que vão adotar políticas de limitação da natalidade. Também estamos lutando contra os meios de comunicação de massa que, através do grande poder de propaganda, incentivam as pessoas [à pratica desses meio contraceptivos]. Mas nós temos uma coisa que eles não possuem: a graça de Deus”, recordou. Somente após 1989 a Casa Branca desclassificou o documento, que hoje é considerado domínio público. Pela internet é possível ter acesso a ele.

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